sábado, 4 de abril de 2015

Sugamo Shinkin Bank


   Inspirado por painéis deslizantes japoneses, Emmanuelle Moureaux -a arquiteto francês que atua há mais de uma década no Japão, desenvolveu shikiri, um novo conceito que significa literalmente "a dividir espaço com a cor." Na verdade, não é apenas uma ideia nova, mas também um neologismo que torna-se um dispositivo de design prático. No projeto para o Sugamo Shinkin Bank, ela inventou o que ela chama de "Millefeuille do arco-íris", uma cor de arco-íris de 12 camadas "massa folhada" que emerge a partir da fachada principal do edifício para acolher os clientes bancários luminosamente. Olhando para cima se torna espontâneo, e de acordo com Moreaux, a visão do céu pode colocar as pessoas em um melhor estado de espírito naturalmente.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Vecchio- Florença

  (Foto: Flickr / http://www.flickr.com/photos/27017674@N06/6354069103/)
     A história do Ponte Vecchio (em português, Ponte Velha), que cruza o Rio Arno, remonta à Roma Antiga. Construída originalmente em madeira, ela pegou fogo em 1333, e foi reerguida em 1345, ganhando as feições atuais. Desde então, abriga joalheiras e ateliês de ourives, e é um dos símbolos de Florença. Sua forma consiste em três arcos tipicamente medievais, sendo que o maior deles tem mais de 30 m de diâmetro.

Forth- Escócia

  (Foto: Wikimedia / http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Forth_bridge_evening_long_exposure.jpg)

   Erguida entre 1958 e 1964, a ponte Forth conecta as cidades de Edimburgo e Fife, na Escócia. Durante séculos, o trajeto foi feito por um sistema de barcas que atualmente está desativado. A ideia de construir uma ponte no local remonta ao século 11, mas somente no século 19 começou a se concretizar. O projeto, porém, só saiu do papel a partir de 1947. Inaugurada pela Rainha Elizabeth II, a ponte é considerada um marco da engenharia britânica.

Chengyang- China

  (Foto: Wikimedia / http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Chengyang_Yongji_Bridge_IMG_1367.jpg)
    O visual da ponte Chengyang é milenar, mas sua construção começou há menos de 100 anos, em 1916. Isso porque ela segue o estilo arquitetônico das cidades construídas pela etnia Dong, uma população que há milênios vive na China e que tem a tradição de construir travessias cobertas. Feita somente de pedra e madeira, a passarela tem três andares e conta com 19 terraços, que funcionam como mirantes.

Banpo- Coreia do Sul

  (Foto: Wikimedia / http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rainbow_fountain_Seoul.JPG)

      Um dos símbolos de Seul, a ponte Banpo foi construída em 1982 e cruza o rio Han, ligando os distritos de Seocho e Yongsan. Durante a cheia do rio, ela se mantem parcialmente submersa, enquanto no resto do ano, ela conta com um sistema de fontes luminosas que colore a travessia e é uma das principais atrações beira-rio na capital sul-coreana.

Magdeburg- Alemanha

  (Foto: reprodução)
        Localizada na Alemanha, a ponte possui a estrutura de um aqueduto - como o da Lapa, no Rio de Janeiro -, mas foi projetada para ser cruzada por grandes embarcações. Inaugurada em 2003, e medindo um total de 920 metros de comprimento, ela é a maior travessia navegável já feita pelo homem, e conecta dois canais - o Elbe-Havel e o Mittelland - ao passar por cima do Rio Elba, um dos mais importantes da Europa, próximo à cidade de Magdeburg.

Henderson Waves- Singapura

  (Foto: Flickr / http://www.flickr.com/photos/25802865@N08/2647888683/)
Com 36 m de altura, a ponte Henderson Waves é a passarela de pedestres mais elevada de Singapura. Foi construída para unir dois dos principais bairros da cidade, o Mount Faber e o Telok Blangah Hill. Seus sete volumes ondulados, além de criarem uma identidade única, funcionam como salões onde os transeuntes podem se sentar e observar a paisagem. Durante a noite, a iluminação com lâmpadas LED cria um efeito visual único entre as ripas de madeira amarelada que definem a ponte.

Aya Sofia- Turquia

     A Basílica de Aya Sofia é o grande marco arquitetônico do coração de Istambul, com seus quatro minaretes parecidos com foguetes prontos para partir rumo à lua. Construída no século VI d.C. como uma igreja ortodoxa, ela se tornou mais tarde uma mesquita e, desde 1935, é um museu. Sua enorme estrutura foi construída em apenas cinco anos, e suas paredes cor de almíscar são rematadas por uma imponente cúpula de 31m de largura por 56m de altura. A base da cúpula é rodeada por janelas, para que, de dentro da estrutura, a cúpula pareça quase pairar acima do edifício.

Krak dos Cavaleiros- Síria

     Descrito por TE Lawrence como o mais refinado castelo no mundo, esse forte cruzado no topo da montanha pode ter 800 anos, mas, como se tivesse passado por um tratamento de botox, mantém-se firme e forte contra o desgaste do tempo. É um clássico modelo de castelo medieval, com suas grossas paredes exteriores separadas da estrutura interna por um fosso escavado na rocha. Dentro, é uma mini-cidade completa, com uma capela, banheiros, uma sala grande e uma loggia gótica. O sinal mais visível do envelhecimento é a vegetação que cresce em suas paredes – nada que uma boa aparada não corrija.

Mesquita Imam- Irã

         Figurando ao lado de uma das maiores praças do mundo, a mesquita de Imam, em Isfahan, é uma maravilha ladrilhada completamente coberta por dentro e por fora com ladrilhos azuis e amarelos (marca registrada de Isfahan). A mesquita é uma estonteante construção do século XVII, e seus ladrilhos parecem mudar de cor dependendo das condições de luz. Sua cúpula principal tem 54m de altura e é rebuscadamente ornamentada com um mosaico floral estilizado, enquanto seu portal de 30m de altura é um exemplo supremo dos estilos arquitetônicos do período safávida (1502-1772). A mesquita fica inclinada para a praça cerca de 45 graus, de modo que se volte para Meca.